Sobre outro fim de semana

Dias divertidos e estranhos esses que se passaram. Com direito a piscina e jogo de war, muita risada, muita sorte, muita diversão, mas eu descobri algo não tão bom: Por mais que eu ria, pule, brinque e dance com os meus amigos eu estou incompleta. Falta algo em mim, falta alguém comigo que eu sei quem é. Mas agora eu sinto medo, um medo horrível do futuro e de tudo. Medo de decidir e de ficar sozinha, medo de errar, medo de estar sendo idiota... Mas o que podemos fazer? A vida é tão confusa e temos que decidir o que fazer dela cada dia mais cedo. Não há saída, é pegar ou largar, perder ou ganhar. E sempre incompleta. Mas talvez a graça da vida esteja em procurar estar completo, mesmo que talvez isso seja impossível. A graça é arriscar, cair e se reerguer quantas vezes for preciso para aprender.
Ok. Tenho medo de estar ficando fraca emocionalmente de novo, mas vou fazer o possível para que eu não fique, nem que para isso seja necessário mudar de rosto, nome e personalidade.
A cada dia que passa penso mais em escrever um livro. Mas meu livro seria algo obscuro e cheio de mistérios... Não sei se alguém gostaria. Bom, vou parar de sonhar. Tenho que estudar, passar no vestibular, ter meu emprego, meu “apê” e um salário fixo todo mês. Depois eu escrevo o livro.

Frase do dia:

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
(Tabacaria - Fernando Pessoa)