sábado, 29 de novembro de 2008

:(


Engraçado. Eu estou aqui, simplesmente sentada diante do computador, sentindo cada célula do meu corpo reclamar de cansaço enquanto tem gente morrendo mundo afora. É estranho pensar nisso. É estranho saber que existe uma infinidade de coisas que acontecem enquanto eu pisco, ou digito cada palavra dessas. Sinto um pouco de medo e me sinto muito egoísta: estou preocupada em dormir enquanto pais de família estão preocupados com o que os filhos vão comer no dia seguinte. Estou triste sem motivo enquanto tem gente triste por que alguém muito importante para essa pessoa morreu. É exagero me chamar de egoísta por não me importar com os bilhões de coisas ruins que acontecem ao mesmo tempo, mas as pessoas só entendem as coisas na base do exagero. Em Santa Catarina o pessoal perdeu casa, familiar e dinheiro pela chuva. Eu perdi um botton e estou chateada com isso. Estou me sentindo incomodada por estar com a barriga cheia de mais. Na Etiópia muita gente não tem nada para comer. A culpa não é minha, a culpa é NOSSA. A culpa é do homem. A culpa é do capitalismo. No mundo não falta comida, nem remédio, nem medico, nem ajuda. No mundo falta amor. Hoje em dia o amor é comprado. Não o amor de irmão, nem de namorado, nem de mãe ou pai. Mas sim o amor a humanidade, ao próximo. Se a África não tem dinheiro pra comprar comida que morra de fome. Mas se os Americanos tem fome: ajudem eles, no futuro eles terão muita grana e status.
Isso é desprezível e triste.
Acho que realmente está chegando o fim. Não o fim do mundo, mas o fim do amor e do respeito. O fim do sentimento bom dentro das pessoas; o fim da paz.
Mas... O que eu posso fazer? Matar-me e me recusar a viver nesse mundo cheio de monstros e maldades? Acho que essa não é a melhor opção. Acho que eu prefiro tentar aproveitar o pouco de bom que resta: o céu ainda azul, meus amigos, a comida, a musica, as arvores, o mar, a água... E talvez seja meu dever despertar isso dentro de cada um, pois talvez assim o mundo comece a melhorar e o que está acabando possa renascer dentro de nos. Talvez... Quem sabe... Que cada um faça sua parte.

sábado, 22 de novembro de 2008

:D


"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias , imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver"
Amyr Klink

Engraçado, encontrei esse texto no meu simulado e gostei muito dele. É bem real esse negócio de que sem a dualidade não sentiríamos. Se a gente não soubesse o que é tristeza, realmente nunca saberíamos o que é a felicidade. E eu acho que essa é a forma mais justa de aprender: conhecendo os dois lados. Eu aprendi a dar valor a meus amigos quando fui ruim com um deles e hoje sei o quanto à amizade dessa pessoa é importante para mim.
Oura coisa interessante é o fato de falarmos tanto do que não entendemos. Fingir o tempo todo que sabemos mais do que realmente sabemos só para parecer mais importante, mais inteligente e mais forte (nessa era da tecnologia é mais forte quem tem cérebro). Mas é tudo tão falso. Eu queria poder mudar todos os seres humanos, inclusive eu.
Eu queria um jipe (ou gipe?), um lugar para explorar, meu namorado e meus amigos, um violão, um garrafão de vinho Cantina das Trevas e uma barraca. A gente podia ir para o campo ou mesmo para alguma praia. Mas a única coisa que eu posso fazer no momento é desfrutar da monotóna companhia dos livros. Holy Crepe.
Mas por hoje, é só isso mesmo. Vou ali ver a torta de frango que eu fiz. Talvez um dia eu poste a receita aqui, só por postar mesmo....

sábado, 15 de novembro de 2008

:D


Ontem eu vi Crônicas de Narnia - Principe Caspian de novo! O filme é excelente, é tudo que eu queria para uma campanha de D&D. A história envolve magia, amizade, coragem, tirania e tudo o que se espera de uma fantasia medieval!
Eu queria um mundo daqueles como valvula de escape: simplesmente entrar em um guarda-roupas e parar em um lugar onde eu pudesse crescer, amadurecer, aprender e viver muito antes de voltar para cá e enfrentar essa selva em que vivemos! O problema é que isso só é possível em livros e filmes (se for na vida real e alguém tem um guarda-roupas ou até um armarinho mágico, por favor, me avise, eu pagaria tudo o que eu tenho - que não é muita coisa - para poder fugir da realidade de vez em quando).
Mas hoje vou ver o filme com meus amigos. Meus grandes amigos que as vezes mais me parecem irmãos do que amigos e espero me divertir e ignorar essa mistura de cólica e gastrite que eu to sentindo!
Ah! Queria falar sobre essa semana no cursinho, que foi muito divertida! Comecei a conversar com a Danusa e a Gabriela, duas meninas lá que eu morria de vontade de fazer amizade mas ninguém tinha coragem! A semana foi divertida, ri também com a Lívia, a Kelly e o Ricardo... a porpósito, domingo é o vestibular do Ricardo e que ele tenha muita sorte!
Por hoje é só isso. Ah! Esqueci: queria que o Farm estivesse aqui hoje, o tempo está tão propicio para o amor (tá, to querendo é amor, uhum...), mas tá um dia bonito com um clima agradável, otimo para ficar juntinho e coisa e tal ;)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

:)


Eu ando meio estranha esses dias. Meu humor parece estar em uma montanha-russa: cheio de altos e baixos. E eu nunca gostei muito de montanhas-russas, elas sempre me deixam enjoada e branca como um fantasma. Ontem por exemplo estava em uma profunda "crise emo", hoje já acordei bem melhor, com disposição para estudar, com pensamentos positivos e sem medo algum de nada.
Acho que eu seria uma maravilhoso objeto de estudos para qualquer psicologo. E acho também que todo mundo acha isso. E acho também que já repeti de mais a palavra "acho".
Então, vou colocar aqui essa música do Foo Fighter que ultimamente anda combinando bastante comigo:

I, I'm a one way motorway,
I'm a road that drives away,
Then follows you back home
I, I'm a street light shining,
I'm a white light blinding bright,
Burning off and on

I, I'm a new day rising,
I'm a brand new sky that
Hang the stars upon tonight
I, I'm a little divided,
Do I stay or run away
And leave it all behind

It's times like these
You learn to live again,
It's times like these
You give and give again
It's times like these
You learn to love again,
It's times like these
Time and time again.


E isso é tudo!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008



Acho que vou derreter e muita gente deve estar pensando nisso também. Esse calor insuportável me tira a vontade de sair de casa, de estudar e até de comer. O pior é pensar que isso é culpa minha e de todas as pessoas do mundo.
Tem uma frase do greenpeace que eu gosto muito que diz:
"Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come."
Gosto muito dessa frase, embora e saiba que eu não posso falar abertamente que eu sou A DEFENSORA da natureza, eu me preocupo: pode ser aquela preocupação de mente vazia, nada pra fazer, vou pensar na natureza, mas pelo menos eu tenho consciência de que, só quando faltar comida, água e ar para as elites é que isso vai parar... E provavelmente vai ser tarde de mais!
Coloquei uma foto de pinguins por que eu gosto de pinguins. Mas é triste pensar que não são só eles que vão perder suas geleirinhas no futuro.
Vivo me dizendo que eu tenho que tentar ajudar (parar de fumar...) mas é mais dificil do que parece. Vivo querendo ter animo para me tornar vegetariana, mas nasci numa família de carnívoros que não vivem sem uma carne (carne gostosa, o que é pior). Talvez seja como meu professor falou: não precisa parar o consumo de carne, só diminuir (assim vamos diminuir a produção do gás metano que vem do punzinho da vaca). Engraçado, comecei falando de aquecimento global e parei em vacas. Banana diria que isso é exemplo de falta de paralelismo (tente falar isso quatro vezes bem rapido). Mas sei lá. Esse paralelismo só me parece útil em redação de vestibular....