domingo, 12 de fevereiro de 2012

Losing Touch.

Há momentos onde eu me sinto bem de estar sozinha.
E há momento em que tudo que eu queria era que alguém estivesse por aí, por mim.
Tudo tem suas vantagens e desvantagens e às vezes umas pesam mais que as outras nas nossas cabeças.
Eu ando tenho dificuldades para comunicar meus sentimentos, vontades, pensamentos e várias outras coisas para as pessoas.
Ando me sentindo vazia, sem sentimento, sem emoção.
Mas é porque eu ando guardando tudo numa caixinha para aguentar passar pelo momento específico que eu estou passando.
E há dias onde essa caixinha fica sacudindo e derramando um pouquinho de tudo que está escondido.
Eu queria poder me comunicar, me expressar, gritar, estar e tantas coisas que eu mesma não consigo aceitar nem achar correto.
Não quero nem ver o dia que essa caixinha resolver explodir.

O título da postagem não tem nada a ver com o texto em si, é só por que a música com esse nome, do The Killers, me fez querer desabafar.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Pensamentos sobre egoísmo, hipocrisia e solidão.




É chato ver as vezes como o ser humanos é egoísta.
Tem essa incrível mania de ser hipócrita.
Ás vezes me dá vontade de me isolar e esquecer todas as pessoas que gostam de bancar o juiz e sair julgando e condenando todo mundo. 
Eu devia fazer isso também, julgar e condenar sem direito a defesa.
Mas meu senso de justiça só me atrapalha.
E por causa disso sou eu quem acabo sozinha.
É fato que preciso aprender a lidar com essa solidão.
Pode ser bem melhor do que dar as caras nos tribunais da cidade, cheio dos juízes que mencionei acima.
Como eu queria aprender a lidar com essa solidão...

domingo, 22 de janeiro de 2012

O fim de uma história e o início de uma lenda.

Hoje uma coisa pesou muito na minha consciência quando eu percebi há quanto tempo eu havia abandonado o blog: não pronunciei nada sobre o último filme da melhor série de livros de todos os tempos.
Quando eu conheci Harry Potter, nós tinhamos a mesma idade: 11 anos. Foi meio que na obrigação, me forçaram a conviver com esse menino magrelo de cicatriz na testa por aproximadamente duas horas e meia e eu saí do cinema achando aquele filme uma bosta.
Mas eu tinha que fazer uma prova no curso de inglês sobre esse tal Potter e a sorte é que eu descobri que existia um livro. Eu sempre gostei muito de ler e fui logo pedindo o livro emprestado pro meu coleguinha que tinha.
Aí a coisa mudou: me apaixonei por aquele universo, pelos personagens e pela narrativa. Fui atrás da sequência, e depois do próximo, do próximo e do próximo.
Meu amor pelos livros já surgiu no primeiro. Revi o filme, adorei. Fui ver o segundo, esperei pelo terceiro, pelo quarto, pelo quinto, pelo sexto e nos deram de brinde um sétimo filme dividido em duas partes.
Eu e muitos da minha geração tiveram a oportunidade de crescer com o menino que sobreviveu. De ver sua vida sendo transformada, de crescer e de vê-lo crescer aos poucos.
Quantos de nós não torcemos? Não choramos quando Sirius, Dumbledore, Lupin, Tonks, Fred, Snape (eu mesma só chorei na morte do Snape no cinema) e tantos outros morreram? Quantos não esperamos ansiosos os livros e os filmes? Não bisbilhotamos o site da Jo?
Eu particularmente acho a autora uma artista como poucos outros souberam ser. Ela não só criou um universo mágico, ela fez com que um pouquinho dessa magia mexesse com a vida de milhões de trouxas.
Ela fez com que crianças crescessem acreditam na coragem, no amor, na amizade, na confiança. Será possível que alguém que acompanhou a história e viu todos os queridos que Harry perdeu não aprendeu nada sobre superação? Sobre o que tem valor? Sobre as coisas que são mais valiosas que a própria vida?
Foi uma história que me marcou, me trouxe amigos e me fez criar mais gosto ainda pela leitura.
BTW: visitem o 9gag, é um bom site.
Ver o último filme no cinema foi pra lá de emocionante, quase tanto quanto ler o último livro.
Não foi um filme perfeito? Não foi. Mas foi lindo mesmo assim, foi, na minha opinião, bem feito, bem editado.
E além disso, o elenco é repleto de atores sensacionais. Alguns que também cresceram conosco e fizeram mais que nós: dedicaram uma década ou mais de suas vidas para tornar essa história um pouquinho mais real para a legião dos fãs.

Enfim, estou falando isso porque acabei de ver o último filme de novo hehe. Só tinha visto duas vezes no cinema e hoje chorei que nem uma garotinha de novo.

E para nós, os verdadeiros fãs, essa história nunca vai morrer. Leremos os livros de novo e veremos o filme um milhão de vezes. E se nos perguntarem: "até hoje?" Nós responderemos: "sempre".

sábado, 21 de janeiro de 2012

É necessário falar


Esses pensamentos estão me consumindo, dia e noite, sugando minha energia, me deixando cansada do dia que passa, das pessoas com as quais eu convivo.
Essa sensação reprimida, que eu não posso expressar, que nunca vai ser compreendida, vontade que nunca vai ser satisfeita.
Eu queria poder gritar e falar a verdade, eu queria ter a coragem e queria saber argumentar de volta.
Mas eu não sou treinada para isso, nunca pratiquei o enfrentar, sempre pratiquei o esconder, o ponderar e o deixar para lá.
Esse negócio de não poder controlar sentimento é bem chato, na verdade. Eu queria ter o poder de escolher a quem e ao quê dedicar um pouco de mim.
Lutar para não demonstrar e não sentir é o que está me matando aos poucos.
E escrever um pouco sobre isso, mesmo sem mencionar os acontecidos, me dá uma leve sensação de alívio, diferente da sensação de angustia que tenho vivido.

E tem uma coisa a qual eu sou muito grata: as pessoas que me cercam não são as mais espertas para notar as sutilezas que se passam comigo. E mesmo se elas notassem, iriam confundir com coisas obvias.
Um dia eu disse e ninguém acreditou: eu sou uma pessoa com um auto-controle absurdo e eu engano muito bem.