sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sobre uma "trilogia de quatro livros"


Estou no quarto e último livro da “trilogia de quatro livros” do Douglas Adams. Muito bons... Muito bons mesmo, estou quase descobrindo o Segredo da Vida, do Universo e tudo mais. E eu aprendi com o senhor meu namorado que, quando descobrimos um livro bom que pode ajudar a melhorar nossas vidas, devemos compartilhá-lo com outras pessoas, com intuito de que elas aprendam alguma coisa com ele.
Aqui, postarei o prólogo do quarto livro, o mais fantástico dos prólogos, na minha opinião, apesar de ser muito parecido ou totalmente igual ao prólogo do primeiro.

“Muito além dos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido. Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande idéia. Este planeta tem – ou melhor, tinha – o seguinte problema: a maioria de seus habitantes estava quase sempre infeliz. Foram sugeridas muitas soluções para esse problema, mas a maior parte delas dizia respeito basicamente à movimentação de pequenos pedaços de papel colorido com números impressos, o que é curioso, já que no geral não eram os tais pedaços de papel colorido que se sentiam infelizes. E assim o problema continuava sem solução. Muitas pessoas eram más, e a maioria delas era muito infeliz, mesmo as que tinhas relógios digitais. Um número cada vez maior de pessoas acreditava que havia sido um erro terrível da espécie descer das árvores. Algumas diziam que até mesmo subir nas árvores tinha sido uma péssima idéia, e que ninguém jamais deveria ter saído do mar. E, então, uma quinta-feira, quase dois mil anos depois que um homem foi pregado num pedaço de madeira por ter dito que seria ótimo se as pessoas fossem legais umas com as outras para variar, uma garota, sozinha numa pequena lanchonete em Rickmansworth, de repente compreendeu o que tinha dado errado todo esse tempo e finalmente descobriu como o mundo poderia se tornar um lugar bom e feliz. Desta vez estava tudo certo, ia funcionar, e ninguém teria que ser pregado em coisa nenhuma. Infelizmente, porém, antes que ela pudesse telefonar para alguém e contar sua descoberta, aconteceu uma catástrofe terrível e idiota e a idéia perdeu-se para todo o sempre. Esta é a história dessa garota.”
Douglas Adams.

É tão interessante a forma como ele descreve a terra e os seres humanos, com uma exatidão cômica que nos faz refletir sobre coisas inúteis, úteis, importantes, interessantes e sobre como nos comportamos perante a situações novas e desconhecidas. Mas o principal: mostra o quanto podemos ser ignorantes em relação à vida, ao universo e tudo mais e incentiva a descobrirmos um pouco mais.

5 comentários:

Nayara disse...

Me interessei, gosto de livros assim ^^
No momento estou lendo "O morro dos ventos uivantes" já leu?

Anônimo disse...

logia de 4 livros foi foda huauhauha
entaum muito manero seu bloog , só não entendi o titulo me explica KKK
vou passar sempre por aki seu

me visita tbm néh

www.celebritypoke.blogspot.com


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Lívia Corbellari disse...

achei muito interessente, ja tinha ouvido falar nesses livros mas ler o prologo me deu mta vontade de le-los...continue compartilhando suas leituras adoro sugestoes assim

Alan disse...

HEY!
é uma trilogia de 5 livros!!!!

Chakal disse...

São excelentes livros, o humor e as críticas dele são extremamente ácidas, ele é muito inteligente.

Parabéns Lalah, uma postagem e tanto.