segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sobre o que seria, o que sabemos e o porquê.


Eu acordo levanto tomo meu café e considero normal o fato de não entender por que estou aqui. Por que habito esse planeta grande, com tanta água salgada e pessoas que vivem brigando pelo poder. Eu olho para o céu e não posso ver quase nada devido ao meu problema nos olhos, mas entre luzes tremidas e difusas eu enxergo algo que eu poderia chamar de infinito. E eu tenho medo. Medo de não saber tanta coisa, medo de não receber o que eu acho que mereço, medo de perder as pessoas que amo, medo de nunca entender para o que eu serei útil nesse planeta. Eu gostaria de saber por que somos testados. Eu gostaria de saber por que temos objetivos que se recusam a sair da nossa cabeça. Eu gostaria de entender se existe algo após essa vida ou se somos só um pouco de poeira estelar que teve a chance de vivenciar essa experiência de viver. Seria mais fácil se eu soubesse o que eu quero em vez de saber só para onde eu quero ir. Seria melhor saber se eu quero alguma coisa. Seria melhor se eu fosse útil, mudasse o mundo e encontrasse um sentido nessa MGTC (Mistureba generalizada de todas as coisas – Leiam “Praticamente inofensiva" – Douglas Adams) que eles chamam de universo. Seria bom acordar de manhã e pensar “Hoje eu vou descobrir o sentido da vida” ou “Hoje eu vou encontrar um sentido para a minha vida”. Mas infelizmente não é.

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